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Empresário aponta característica do mercado publicitário: “Tem um preconceito”

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Há gêneros que vendem mais? Apresentador do podcast Bulldog Show, Tuka Carvalho falou sobre a diferença do mercado publicitário para artistas do pop em comparação a outros segmentos, como o funk e o pagode.

Durante a entrevista com os Crias do Funk, formado por Buchecha, Amaro e MC Kakau, o empresário, que já trabalhou com artistas como Nego do Borel, que começou no funk e migrou para o pop; e com Dilsinho, do pagode, relembrou sua experiência no mercado.

“Trabalhei ao mesmo tempo com o Nego e com o Dilsinho. O Nego, se abrisse o google, cheio de polêmica, cheio de B.O. Fechamos publicidades milionárias. E aí tava com o Dilsinho, abre o Google, não tinha nada. É um principezinho, deu um beijo na mãe, teve filha. Não tinha um B.O”, contou Tuka.

Em seguida, ele citou Bruno Cardoso, vocalista do Sorriso Maroto: “Não precisa ir longe, vamos no Bruno. Bruno Cardoso. 25 anos de estrada, alguém já escutou alguma vírgula do Bruno? Eu nunca escutei. Já viu alguma campanha daquelas nacionais? Tem um preconceito. Agora vai pro pop”.

O caso de Pocah, que, assim como Nego, começou no funk e passeia pelo pop em suas músicas, também foi citado como exemplo. Após deixar o BBB, a cantora ficou ainda mais em evidência no mercado publicitário.

“Existe um caminho já que meio que obriga os artistas ou acaba que eles acabam se rendendo, por conta disso: o mercado. O mercado tende a valorizar essas paradas mais pro pop”, concordou Buchecha.

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